Se me permites... serei teu/ tua educador (a) e vou inventar para ti o mais belo conto, onde os dinossáurios existem, o lobo é finalmente amoroso e as fadas se enamoram da lua e do sol.
Se me permites..., vamos pintar um muro velho com todas as tintas das cores do arco-íris.
Se me permites..., construímos um barquinho de cartão, enfeitado de mil pioneses e bandeira de algodão para irmos até à terra dos piratas, dos ogres bons e do gigante folgazão.
Se me permites..., vamos explorar a ciência, entrar em aventuras e despertar o sapo gordo que começará a cantar uma belíssima canção.
Se me permites..., faremos os mais deliciosos doces, com “açúcar e afecto”, transformando caras tristes ou chorosas em carinhas com risos de chocolate.
Se me permites..., sentiremos a emoção de abrir uma grande caixa e partilhar as magias que sempre lá estiveram para ti.
Se me permites..., havemos de partilhar a Primavera, de lançar à brisa sementinhas de amizade, de correr atrás das borboletas, dos pardais, e ver o trilho das lagartas.
Se me permites..., brincamos com o Dó Ré Mi para compor uma canção que nos fale de família, que acenda sonho, a esperança, a paz e a união.
Se me permites..., transformo-me em cantor (a), trapezista, mago, rei, rainha, inventor (a) do amor, bruxa, sábio ou em coelho roedor.
Só mesmo se me permites, poderei ser teu/ tua educador (a) e fazer de cada dia a grande festa do deslumbramento das primeiras descobertas, ajudar-te a aprender brincando e construir contigo o caminho enquanto vamos andando.
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