Hoje ouvi, por mero acaso e depois de muito tempo, a música que era nossa. Ainda te lembras? Será que pensas em mim, como eu ainda penso em ti, de todas as vezes que também tu a ouves?
Foi instantaneo...assim que a música começou a passar, a minha memória começou a trabalhar. E de repente bateu uma saudadezita daqueles nossos momentos. De como tudo era só nosso, de como ansiávamos por estar perto um do outro.
Meu Deus, o tempo que por nós passou. É incrível como, ainda assim, consegues mexer com o que pensava já estar arrumado.
Enfim, hoje mandaste-me um convite para ir ver um concerto teu.
Fiquei irritada...prefiro que não o faças. E aceitei...pressionei o rato e pus um: Sim, irei. Mas não é verdade...não vou, nem irei. Foi apenas um acto voluntário, para que te possas aperceber que continuas a ser indiferente para mim. E que se aceitei ir, é porque, no fundo, já não me incomodas.
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