* Já vos falei da complexidade do tempo?
Temporalidades (des)necessárias aquilo que intitulamos por "dias"...
Do que mais tenho retido das coisas que a vida me traz, é aprender a desacelerar; a não complicar; a viver o - no - presente.
Mania essa de estar sempre a querer mais além, a pensar mais à frente, a idealizar o que ainda não chegou ou aquilo que não vamos - mas queremos - ter em nossa posse. Tenho aprendido a dar mais valor às pessoas, às coisas e aos momentos. A ser feliz com o que e com quem tenho na minha vida. A saber parar, respirar e perceber o que é - ou não - fulcral para mim neste momento.
Tarefa difícil essa...foi um objetivo que impus a mim mesma e que, confesso, me tem feito aproveitar mais do que aquilo que achei verdadeiramente possível.
Tenho sorte sabem?! Às vezes dou por mim a pensar nisso mesmo, na sorte que tenho. Na sortuda que sou em ter tanta coisa tão boa e pessoas genuínas e que irradiam luz à minha volta.
Em marés astrológicas, posso dizer que, por vezes, os astros se alinham e fazem com que o universo conspire a nosso favor. Temos de saber escutá-lo nas entrelinhas e apreender a verdadeira essência das coisas. Cliché?! Hum...talvez, mas qual é o verdadeiro sabor da vida, senão aquele que lhe queremos dar?!
Não gosto de me expor (ou pelo menos, aprendi a não gostar), nem de partilhar os meus momentos com outrem...não sei, de há algum tempo para cá fiquei receosa com essas coisas das energias e de partilhar a felicidade com o desconhecido. Assim, dei por mim a conter-me mais e a guardar só para mim - e para quem me acrescenta - o que de bom me vai acontecendo. Nesta perspetiva mais "egocêntrica", fui-me moldando e aprendendo a valorizar e agradecer mais cada momento e cada pessoa...cresci!
Sendo que crescer é um verbo que combina tão bem com maturidade, acho que também me "maturei".
Isto tudo para vos dizer que o "tempo" é, sem dúvida, o nosso melhor aliado!